Folha de S. Paulo


Com gol anulado por tecnologia, Portugal e México ficam no empate

Franck Fife/AFP
Cristiano Ronaldo, de Portugal (de vermelho), em lance em partida contra o México pela Copa das Confederações
Cristiano Ronaldo, de Portugal (de vermelho), em lance contra o México pela Copa das Confederações

Logo no segundo jogo da Copa das Confederações, o uso da tecnologia teve papel fundamental e custou um gol a Portugal, que acabou ficando no empate em 2 a 2 com o México, neste domingo (18), em sua estreia no Grupo A da competição disputada na Rússia.

Os mexicanos ficaram duas vezes atrás no marcador e conseguiram a igualdade. O segundo gol do México saiu aos 46 do segundo tempo.

O resultado faz com que as duas seleções somem um ponto e fiquem na segunda colocação da chave, atrás da Rússia, que fez 2 a 0 sobre a Nova Zelândia no sábado (17).

Os 20 primeiros minutos foram de muito estudo entre as equipes e poucas ações ofensivas. Depois disso, a partida ficou movimentada. Aos 21 minutos, o árbitro de vídeo entrou em ação.

Após um bola alçada na área, Nani tocou e Pepe desviou para o gol. Enquanto os portugueses comemoravam, o juiz argentino Néstor Pitana foi avisado de uma irregularidade. Após uma revisão, que não durou nem um minuto, ele anulou o gol, pois na origem do lance havia quatro portugueses em posição irregular.

Contudo, não demorou muito para Portugal, que já dominava a partida, chegar ao seu gol.

Cristiano Ronaldo se aproveitou de uma falha de Hector Moreno, ganhou na velocidade e, mesmo após perder a passada, conseguiu um passe espetacular para Quaresma, que limpou o goleiro Ochoa e tocou para o fundo da rede.

Aos 40, o mesmo Quaresma teve uma boa chance para ampliar, mas a bola passou raspando a trave de Ochoa.

Portugal dominava completamente e só não foi ao intervalo em vantagem por causa de um erro de Raphael Guerreiro.

Ao tentar cortar uma bola, ele deixou passar e Vela conseguiu um cruzamento na medida para Chicharito Hernández cabecear e deixar o marcado em 1 a 1 aos 41 minutos.

No segundo tempo, o jogo voltou a ficar truncado, com os dois goleiros sendo pouquíssimos exigidos.

Nem as seis alterações feitas por Fernando Santos e Juan Carlos Osorio surtiram efeito para alterar o panorama do duelo. Isso até os dez minutos finais.

André Silva, que entrou aos 37, mudou o jogo e deu mais gás ao ataque lusitano. Em sua primeira aparição, exigiu uma defesa espetacular de Ochoa após uma cabeçada no cantinho.

Depois, teve participação no lance que originou o gol de Cedric aos 41. O lateral-direito aproveitou uma bola sobrada na área e chutou sem chance para Ochoa.

O México, porém, não se entregou e foi de novo buscar o empate –que veio aos 46 em uma cabeçada indefensável de Hector Moreno após cruzamento da direita.


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