Folha de S. Paulo


Justiça uruguaia afasta trio do Peñarol, e promotora quer ouvir Felipe Melo

A Justiça uruguaia determinou que os jogadores Matías Mier, Nahitan Nández e Lucas Hernández, do Peñarol, não poderão assistir a partidas de futebol por dois meses devido à participação na briga generalizada com atletas do Palmeiras na quarta-feira (26), no estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu. A promotora Maria Gabriela Fossati, do Ministério Público uruguaio, pediu para que os atletas fossem proibidos de jogar por dois meses, mas a juíza do caso recusou o pedido.

A promotora também pediu que o volante palmeirense Felipe Melo, que desferiu um soco em Mier, seja levado à Justiça para prestar depoimento. No entanto, segundo o site uruguaio "Portal Montevideo", não se considera fazer um pedido à Justiça brasileira para que o jogador se apresente para dar esclarecimentos.

O jornal "El Observador" afirma que a polícia deteve 30 pessoas após a briga generalizada no estádio, e 18 policiais ficaram feridos. Dos detidos, dois estão sendo denunciados pela Justiça pelo delito de desacato. Todos os denunciados, inclusive os jogadores uruguaios, entrarão em lista da Associação Uruguaia de Futebol de pessoas que não podem frequentar estádios por período determinado.

Nesta sexta-feira (29), a Conmebol decidiu suspender provisoriamente os três jogadores uruguaios e Felipe Melo pelo período de três jogos. A entidade não divulgou mais informações sobre as possíveis penas aos clubes.

Briga


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