Folha de S. Paulo


Polícia prende flamenguistas suspeitos de matar torcedor botafoguense

Jose Lucena/Futura Press/Folhapress
RIO DE JANEIRO,RJ,23.03.2017:OPERAÇÃO-PRISÃO-TORCEDORES-FLAMENGO - Coletiva sobre a prisão de cinco suspeitos pela morte do torcedor alvinegro Diego Silva dos Santos, de 28 anos, na manhã dessa quinta-feira (23), na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro (RJ). Uma megaoperação foi realizada pela Polícia Civil do Rio para cumprir 20 mandados de prisão de integrantes da Torcida Jovem do Flamengo. Desses, oito teriam participado diretamente da morte do torcedor do Botafogo no dia 12 do mês passado no entorno do Engenhão. (Foto: jose lucena/Futura Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM
Polícia apresenta material recolhido na casa de presos de suspeitos pela morte de botafoguense

Em operação na manhã desta quinta-feira (23), a Polícia do Rio prendeu cinco suspeitos de matar o torcedor do Botafogo Diego Silva dos Santos, 28, no dia 12 de fevereiro, no entorno do estádio do Engenhão.

A operação tinha o objetivo de cumprir 20 mandados de prisão de integrantes da Torcida Jovem do Flamengo, oito dos quais teriam participado da morte do torcedor. Eles foram indiciados por homicídio e organização criminosa. Três suspeitos estão foragidos. Os outros 12 mandados são por outros crimes.

Os três foragidos são Wallace Motta, presidente da torcida organizada, Rafael Maggio Afonso, vice-presidente, e Fábio Pinheiro, conhecido como Playboy, diretor.

Foram presos Rafael Camelo, Vitor Portêncio, Adonai Santos, Rogerio Silva Guinard, Herbert Sabino de Paula. A Folha não localizou a defesa dos suspeitos até a publicação deste texto.

Durante a operação foram apreendidos objetos usados nas brigas de torcida, como porretes com pregos cravados nas pontas.

A Polícia diz ter encontrado a camisa do botafoguense na casa de Portêncio.

Marcello Dias-12.fev.2017/Futura Press/Folhapress
Briga das torcidas de Botafogo e Flamengo antes de partida no Engenhão
Briga das torcidas de Botafogo e Flamengo antes de partida no Engenhão

"O acusado permanecia com a camisa da vítima suja de sangue na casa dele, quarenta e cinco dias após o crime. Isso é uma prova muito importante. Esses integrantes de torcida guardavam camisetas, bandeiras e outros ícones como prêmios", disse à imprensa local o delegado Daniel Rosa, um dos responsáveis pelas investigações da Divisão de Homicídios.

Às 15h30 desta quinta, a operação ainda estava em andamento.


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