Folha de S. Paulo


Para Bernardinho, Brasil é 'país das transgressões'

Filiado ao PSDB, Bernardinho responde com um "não" taxativo quando indagado se concorrerá a algum cargo público em um futuro próximo. Seu nome é comumente ventilado ao Executivo do Rio.

Em 2014, seu nome foi aventado pelo então candidato à Presidência Aécio Neves para o governo fluminense. Apesar disso, o técnico não foge do discurso político. "Eu acho que todos nós temos que pensar em uma atuação política", afirma à Folha.

"O grande problema do Brasil é falta de liderança. Porque o líder é aquele que não permite transgressões. Nós hoje ansiamos por líderes e lamentamos a ausência deles porque somos o país das transgressões."

Para Bernardinho, enquanto não se "pensar como um time e ficar pensando em prêmios individuais", o Brasil não evoluirá.

"Como cidadão, eu vejo um cenário de absoluta desilusão e decepção com a classe política", diz ele, em meio a críticas ao fundo partidário e o tamanho do Estado. Bernardinho é defensor das privatizações.

"Nossa ineficiência é absoluta na gestão das coisas que não se tem que gerir."

O técnico evita avaliar o governo de Michel Temer.

Sobre o impeachment de Dilma Rousseff diz: "qualquer governante que cometeu um ilícito tem de ser punido".


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