Folha de S. Paulo


Clássico entre Santos e São Paulo reserva duelo de camisas 10

Ivan Storti/Santos FC/Divulgação - Ronny Santos/Folhapress
Lucas Lima durante jogo do Santos contra o Red Bull; Cueva (dir.) domina a bola em partida contra a Ponte Preta
Lucas Lima durante jogo do Santos contra o Red Bull; Cueva (dir.) domina a bola em partida contra a Ponte Preta

De um lado um camisa dez clássico que gosta de dar assistências curtas e viradas de jogo. Do outro, um meia que procura carrega a bola, invadir a área e contribuir com enfiadas para os atacantes. Com estilos diferentes, Lucas Lima e Cueva são os dois principais homens de criação de Santos e São Paulo, respectivamente.

Dirigido por Dorival Júnior desde o segundo semestre de 2015, o santista Lucas Lima, 26, tem liberdade para se movimentar por todo o campo. Ele costuma ficar mais centralizado, como um meia de armação, mas também cai muito pelo lado direito quando troca de posição com Vitor Bueno. Por isso, muitos dos gols do Santos nascem de uma bola enfiada pelo camisa 10 para o lateral Victor Ferraz, que vai a linha de fundo e cruza para os atacantes.

É comum também ver o meia buscar a bola em seu campo e fazer lançamentos longos ou viradas de jogo.

A importância de Lucas Lima no esquema de Dorival Júnior é refletida nos números. Após duas rodadas do Campeonato Paulista, o meia é o segundo jogador que mais criou oportunidades de gol ao seu time com sete –uma a menos que Xuxa, do Mirassol–, segundo o Footstats.

Ele participou diretamente de dois dos nove gols marcados pela equipe. Ele ainda contribuiu com outros três lances que resultaram em gols, além de marcar o seu na vitória sobre o Linense por 6 a 2, na abertura do Paulista.

O desempenho do são-paulino Christian Cueva neste início de ano não é diferente. Dos sete gols feitos pelo time do Morumbi, o peruano deu assistências para Chavez e Gilberto, que marcaram contra Audax e Ponte Preta, respectivamente. Ele também tem um gol anotado no duelo contra o time de Campinas.

Assim como Lucas Lima, o camisa 10 do Morumbi criou sete oportunidades de gol. Ele ainda foi o principal destaque da vitória do São Paulo sobre o Moto Club-MA.

Rogério Ceni costuma escalar o peruano mais na faixa central do campo. O jogador, porém, tem a característica de cair mais pelo lado esquerdo. No domingo, deu linda assistência para Gilberto marcar contra a Ponte Preta. Diante do Audax, estava no meio quando viu Chavez livre entre os zagueiros.


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