Folha de S. Paulo


Uma pessoa morre após briga entre torcedores de Flamengo e Botafogo

Marcello Dias/Futura Press/Folhapress
Briga das torcidas de Botafogo e Flamengo antes de partida no Engenhão
Briga das torcidas de Botafogo e Flamengo antes de partida no Engenhão

Torcedores do Flamengo e do Botafogo se enfrentaram na tarde deste domingo (12) do lado de fora do estádio do Engenhão, na zona norte do Rio de Janeiro. Pelo menos uma pessoa morreu e outras sete ficaram feridas no confronto.

Diego Silva dos Santos, de 28 anos, foi baleado no peito, chegou ao hospital já em estado grave e não resistiu aos ferimentos. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte.

As duas equipes se enfrentaram em partida válida pela quarta rodada da Taça Guanabara, vencida pelo rubro-negro.

A direção do Botafogo, mandante da partida, reclamou da pouca presença de policiais se disse "desconfortável" para prosseguir com o evento, temendo pela segurança de torcedores e atletas, mas foi convencida pelas autoridades que o patrulhamento era suficiente.

Segundo a Polícia Militar, a segurança no Engenhão era feita pelo Grupo Especial de Policiamento de Estádios (Gepe), com apoio de outras unidades. Do lado de fora, o patrulhamento era feito por policiais de 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e pelo Batalhão de Choque.

Antes do jogo, houve muitos confrontos entre as torcidas dos dois times do lado de fora do estádio. A polícia chegou a usar bombas de gás de pimenta e balas de borracha para dispersar os torcedores.

Por segurança, a chegada dos ônibus dos dois clubes foi retardada e os jogadores só entraram no estádio por volta das 18h20. Ainda durante a partida, que começou às 19h30, no entanto, os policiais tentavam terminar de restabelecer o controle no lado de fora do estádio.
protestos

Armando Paiva/AGIF/Folhapress
Confusão entre as torcidas de Botafogo e Flamengo fora do estádio
Confusão entre as torcidas de Botafogo e Flamengo fora do estádio

Durante todo o dia, mulheres de policiais protestaram em frente aos batalhões, tentando evitar a saída das equipes para as ruas. O Batalhão de Choque, no centro da cidade, foi um dos principais alvos da manifestação, que pede o pagamento de salários e bonificações atrasadas.
Questionada sobre o número de homens destacados para o patrulhamento da região do estádio do Botafogo, a polícia não respondeu.

Em nota, disse que houve um "princípio de tumulto envolvendo as torcidas e foi necessário o uso de armamento de baixa letalidade para controlar a situação".

Com informações do UOL


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