Com a não classificação para a Libertadores, o Corinthians terminou o ano com sua pior temporada desde seu retorno à Série A do Brasileiro, em 2009. Nos últimos sete anos, quando não se classificou, ao menos venceu algum campeonato.
A derrota para o Cruzeiro, por 3 a 2, neste domingo (11), em Belo Horizonte, decretou o time na sétima colocação, com menos de 50% de aproveitamento no Nacional.
Eliminado pelo Audax no Paulista, pelo Nacional-URU na Libertadores e pelo Cruzeiro na Copa do Brasil, a equipe corintiana apostava na classificação para o torneio sul-americano para salvar o ano de 2016.
Com a necessidade de vencer e dependendo de um tropeço de Atlético-PR ou Botafogo, o Corinthians abriu o placar no Mineirão logo aos 7 min. O lateral esquerdo Uendel cobrou escanteio na cabeça de Rodriguinho, que com um leve desvio deixou Guilherme, em posição legal, livre para abrir o placar.
O resultado bastava para a equipe alvinegra, já que o time paranaense empatava em 0 a 0 com o Flamengo, na Arena da Baixada.
| Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians | ||
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| Cruzeiro e Corinthians se enfrentam no Mineirão |
Mas o Cruzeiro era melhor e o Corinthians apresentava os mesmos erros defensivos e ofensivos, evidenciados com a saída de Tite. Depois do técnico, que assumiu a seleção, o time teve Cristóvão Borges, o auxiliar Fábio Carille e o atual comandante Oswaldo de Oliveira, que não conseguiram dar padrão de jogo.
E o resultado dessas deficiências, como na marcação, permitiram o clube celeste chegar ao empate com Arrascaeta, aos 23 min.
No segundo tempo entraram Giovanni Augusto e Guilherme Arana, que viram Marlone marcar aos 9 min.
Mas a alegria corintiana durou pouco. Aos 11 min, Ezequiel, de primeira, empatou novamente, e logo depois, virou a partida com Robinho, aos 13 min da segunda etapa.
O Corinthians encerrou o Brasileiro em sétimo lugar, com 55 pontos. Já Cruzeiro terminou a rodada na 12ª colocação, com 51 pontos. Assim como os paulistas, jogará a Sul-Americana em 2017.
Em um ano conturbado, com problemas estruturais e financeiros relacionados à arena em Itaquera, o clube alvinegro perdeu a chance reforçar o orçamento de 2017 com a bilheteria da Libertadores do próximo ano.
No torneio sul-americano em 2016, o clube teve média de 41.507 pagantes e renda de R$ 2.678.555 por partida, em jogos no seu estádio, na zona leste de São Paulo.
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ANO AMARGO
Clube tem pior temporada desde que voltou à elite, em 2009
2009
Campeão da Copa do Brasil
Campeão Paulista
10º no Brasileiro
2010
3º no Brasileiro
2011
Campeão Brasileiro
2012
Campeão da Libertadores
Campeão Mundial de Clubes
6º no Brasileiro
2013
Campeão Paulista
Campeão da Recopa
Sul-americana
10º no Brasileiro
2014
4º no Brasileiro
2015
Campeão Brasileiro
2016
7º no Brasileiro