O presidente da Fifa, Gianni Infantino, estará presente no velório das vítimas do acidente envolvendo a delegação da Chapecoense. A expectativa é que todos os corpos cheguem a Chapecó até esta sexta-feira (2)
A informação da presença do dirigente foi confirmada pela assessoria da entidade, que disse se tratar de uma homenagem.
Infantino teve que mudar sua agenda. No sábado (3), o presidente estaria na final do Mundial Sub-20 de futebol feminino em Papua Nova Guiné. A sua presença teve que ser cancelada.
Na terça-feira (29), ele lamentou a morte das 71 pessoas que estavam no avião e enviou condolências aos torcedores
"Hoje é um dia muito, muito triste para o futebol. Lamentamos muito o acidente aéreo na Colômbia. É uma notícia chocante e trágica. Neste momento difícil, nossos pensamentos estão com as vítimas, suas famílias e amigos", afirmou o dirigente suíço.
"A Fifa gostaria de estender suas mais sinceras condolências aos fãs da Chapecoense, à comunidade do futebol e às organizações de mídia envolvidas no Brasil ", acrescentou.
Na manhã desta quinta, o IML (Instituto Médico Legal) de Medellín, na Colômbia, confirmou que todas as vítimas identificadas. O Ministério das Relações Exteriores também divulgou que 15 corpos já foram liberados. Destes, dez são brasileiros, quatro bolivianos e um venezuelano.
Tragédia em voo da Chapecoense
SILÊNCIO
Um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do acidente de avião com a Chapecoense será respeitado na próxima semana antes do início de todas as partidas da Liga dos Campeões e da Liga Europa, anunciou a UEFA nesta quinta-feira (1º).
"Esta tragédia abalou o mundo do futebol e queremos dar nosso apoio a todas as pessoas atingidas", comentou o presidente da entidade, Aleksander Ceferin, em um comunicado.
"O futebol europeu está unido para expressar sua solidariedade à Chapecoense, à Federação Brasileira (CBF), à Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) e às famílias de todas as vítimas", prosseguiu o dirigente do futebol europeu.
Entre as 71 vítimas fatais da tragédia estavam 19 jogadores, além de integrantes da comissão técnica, dirigentes e jornalistas, que viajavam à Colômbia para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.