Folha de S. Paulo


Simulação de velório comove torcida da Chapecoense em Santa Catarina

Quando os portões da ala sul da Arena Condá se abriram por volta das 15h desta quarta-feira (30), com a chegada de uma carreta escoltada por policiais, toda a torcida da Chapecoense que acompanha a movimentação do time correu para o mesmo lado da arquibancada, em direção ao portão.

Ouviam-se gritos de "é só uma simulação".

É que alguns dos torcedores chegaram a pensar que já se tratava da a chegada das vítimas. A maioria observou em silêncio, emocionada, a chegada do comboio.

O simulado do velório coletivo de parte das 71 vítimas da queda de avião na Colômbia que matou jogadores e jornalistas foi organizado por bombeiros, policiais e agentes de segurança. O comboio saiu do aeroporto de Chapecó, onde devem chegar os corpos das vítimas, provavelmente na sexta-feira (2).

A carreta que irá transportar os caixões e estava na simulação foi escoltada por policiais e bombeiros. Eles planejam a logística do translado entre aeroporto e Arena Condá.

Dentro do estádio, no campo, também já é possível acompanhar a montagem da estrutura que irá acomodar familiares, torcida e os corpos de jogadores e jornalistas.

Ainda não há o número exato de vítimas que serão veladas na cerimônia. Mas, segundo a assessoria do clube, todos os corpos serão trazidos à cidade, onde haverá uma grande homenagem, e depois levados para suas cidades, se assim for o desejo dos familiares.

Nesta noite, haverá vigília e homenagem às vítimas na Arena Condá às 21h45, hora que estava previsto a partida da Chapecoense contra o Atlético Nacional, na primeira partida da final da Copa Sul-Americana.

O acidente com uma aeronave modelo Avro RJ85, nesta terça (29), próximo a Medelin, na Colômbia, deixou 71 pessoas mortas, incluindo 19 jogadores do Chapecoense e 20 jornalistas.

Chamada - acidente Chapecoense


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