Folha de S. Paulo


Psicólogos voluntários de Chapecó atendem parentes de vítimas

Rafaela Menin/Folhapress
André Pedrosa, psicólogo voluntário na Arena Condá
André Pedrosa, psicólogo voluntário na Arena Condá

Em meio a uma cidade de luto, profissionais da área de psicologia de Chapecó estão atendendo voluntariamente familiares e amigos das 71 vítimas da queda do avião na Colômbia, que transportava jogadores da Chapecoense e jornalistas.

Um desses psicólogos voluntários é André Pedrosa. Além dos parentes e amigos, neste grupo de atendimento também estão funcionários do clube que estão muito abalados com a tragédia.

Morador de Chapecó, ele presta o atendimento desde esta terça-feira (29) na Arena Condá. "Vim pelo desejo de tentar cessar o sofrimento dessas pessoas".

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Ao chegar, o psicólogo encontrou um cenário de negação. "Este foi o primeiro momento, o de negar. Hoje entramos no segundo: de muita dor e sofrimento. Depois disso teremos o processo de luto, que é muito subjetivo de pessoa para pessoa."

Pedrosa e outras dezenas de profissionais de saúde, como médicos, pediatras e enfermeiros prestam apoio aos familiares. Eles se concentram no vestiário do estádio.

Além de voluntários, há profissionais de saúde da prefeitura e também da Unimed, empresa que atende a Chapecoense.

Desde o anúncio da tragédia, nesta terça, foram levados para o local macas, cadeiras de roda, sofás e medicamentos como soro.

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