Folha de S. Paulo


Conselheiros veem acerto de Ceni como jogada política de Leco

Com eleições presidenciais marcadas para abril, conselheiros do São Paulo viram a contratação de Rogério Ceni como jogada política do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva.

Leco tem intenções de disputar à reeleição.

Aliados do cartola admitem que até agora sua candidatura tinha dificuldade de ser vitoriosa. Maus resultados em campo e uma oposição reforçada pela saída Roberto Natel da diretoria e pelo empresário torcedor do clube Abílio Diniz, que rompeu com o presidente, são os principais empecilhos, segundo aliados do cartola ouvidos pela Folha.

Possível candidato à presidência,Natel, porém, não acredita em jogada política no acerto com o ex-goleiro para 2017.

"O Leco é um grande são-paulino, a intenção dele é sempre acertar. Se vai dar certo ou não, só o tempo pode dizer", diz.

Conselheiros ouvidos pela Folha relatam que a contratação é uma medida ariscada do cartola de olho no pleito do ano que vem.

Com Ceni, ele ganharia apoio de eleitores, cerca de 180 conselheiros, já que o ex-capitão é um nome que todos gostam. Um insucesso do técnico novato na função, porém, pode degradar a sua candidatura.

Empossado em outubro de 2015, Leco assumiu após a renúncia de Carlos Miguel Aidar. Um dos seus primeiros atos na época foi a contratação de Diego Lugano. O ídolo da torcida atuou em menos da metade dos jogos do time.


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