Ponto chave do Corinthians num passado recente, o sistema defensivo do time caiu por terra nos últimos jogos e agora terá que se acertar com os jogadores da base para a partida contra o Figueirense nesta quarta (16), às 21h45 (com TV Globo), em Florianópolis, pela 35ª rodada do Brasileiro.
Com suspensões, contusões e convocações, o técnico Oswaldo de Oliveira se vê obrigado a montar uma defesa com novatos revelados pelo próprio clube.
Na lateral direita, Léo Príncipe, 20, deve ganhar uma nova oportunidade no lugar de Fágner, que foi convocado para os jogos da seleção brasileira pelas eliminatórias. Do lado esquerdo, o lateral Guilherme Arana será o substituto de Uendel, lesionado.
Arana, 19, voltou aos treinos nesta terça (15) após defender a seleção sub-20 em amistosos contra o México.
Já a dupla de zagueiros será formada por Pedro Henrique, 21, e Léo Santos, 17, que disputará pela primeira vez uma partida pelo time principal do Corinthians.
Os outros três zagueiros do clube estão sem condições de jogo. Balbuena e Vilson receberam o terceiro cartão amarelo, enquanto Yago se recupera de contusão.
Do time que perdeu para o São Paulo por 4 a 0 na última rodada, Oswaldo de Oliveira promoverá também o retorno de Walter no lugar de Cássio. Ele deve optar ainda pela entrada de Camacho no meio de campo na vaga de Romero, que está com a seleção paraguaia, e Lucca no setor ofensivo no lugar de Guilherme, machucado.
Desde a estreia de Oswaldo de Oliveira, há exatamente um mês, o Corinthians sofreu 11 gols em cinco jogos –sete pelo Brasileiro e quatro pela Copa do Brasil–, média de 2,2 gols por partida.
Com Cristóvão Borges, a média era de 1,1 gol sofrido, levando em conta as duas competições. Já Carille, que comandou o clube em oito jogos, fechou sua passagem com média de um gol tomado por partida.
Dirigido por Tite em sete jogos no início do Brasileiro, o Corinthians sofreu cinco gols.
A defesa foi um dos pontos altos da equipe na conquista do hexacampeonato em 2015 –sofreu apenas 31 gols durante todo o torneio. No Brasileiro de 2014, quando terminou na quarta colocação, foram 31 gols tomados. Em 2013 –ficou em décimo–, foram apenas 22. Na atual edição, já foram 38.
Com 50 pontos e a quatro rodadas do fim da competição, o Corinthians precisa da vitória para continuar dependendo apenas de seus resultados para obter uma vaga na edição de 2017 da Copa Libertadores da América.
RIVAL
O Figueirense está na zona de rebaixamento do Brasileiro, a cinco pontos do Vitória, 16º, último clube que escaparia da queda para a Série B.
O time catarinense depende de uma vitória contra o Corinthians para se manter com alguma chance de evitar o rebaixamento em 2016.