Um protagonista conhecido pode voltar a dar as caras neste domingo (13) em Interlagos: a chuva.
Elemento que já mudou a história de vários GPs Brasil, inclusive de um título, ela tem boas chances de aparecer durante a prova, com largada prevista para as 14h. Segundo o serviço de meteorologia adotado pelas próprias equipes, a chance é de 60%.
Chuva em Interlagos deve trazer lembranças conflitantes para Felipe Massa, que faz seu último GP Brasil F-1 e se aposenta neste ano.
Em 2008, quando o brasileiro liderava a prova com sua Ferrari, a chuva resolveu aparecer na parte final da corrida, obrigando vários pilotos a entrarem nos boxes.
Massa, que liderava, continuou à frente. Lewis Hamilton, que corria em quarto, voltou em quinto, atrás de Timo Glock, que resolveu continuar com pneus para asfaltos seco. Em seguida, o inglês foi ultrapassado por Vettel e caiu para sexto, o que dava o título para o brasileiro.
Porém, na última volta, a chuva apertou e Glock não conseguia se manter na pista. A duas voltas do fim, ele perdeu a posição para Vettel e Hamilton, que ficou com o quinto lugar e o título.
Quatro anos depois, em 2012, o campeonato também caiu dos céus para Vettel.
Após uma rodada na largada, a entrada do Safety Car, providencial para sua recuperação na prova e para superar Alonso na tabela.
Uma volta 360° na pista de Interlagos
Veja o vídeo 360º em dispositivos móveis.
Desde 1990, quando o GP Brasil voltou a São Paulo, em nove vezes choveu em ao menos um momento da corrida.
Logo na terceira edição, em 1974, o GP teve de ser cancelado pela primeira vez devido a uma tempestade. A prova era então disputada em janeiro, época de chuvas.
Nem a transferência para o início do outono salvou o evento. Em 2003, uma tempestade em Interlagos provocou uma série de aquaplanagens na curva do Sol.
A prova terminou com bandeira vermelha depois de um acidente na reta dos boxes, também devido à pista molhada. Giancarlo Fisichella, da fraca Jordan, foi o campeão.