As semifinais da Copa do Brasil, que serão realizadas nesta quarta (26), às 21h45, terão duelos de técnicos acostumados com títulos em torneios mata-mata.
O Internacional, de Celso Roth, encara o Atlético-MG, de Marcelo Oliveira, em Porto Alegre. O treinador do time colorado nunca conquistou a competição nacional, mas faturou a Libertadores, em 2010, que também é disputada no formato com chaves eliminatórias.
Já Oliveira é o atual campeão do torneio e faz a sua terceira semi seguida —uma pelo Cruzeiro, outra pelo Palmeiras e agora pelo Atlético. Ele também ergueu o troféu do Brasileiro em 2013 e 2014 com a equipe cruzeirense.
Os dois clubes chegam entre os quatro melhores times em situações bem diferentes no ano. Pelo Brasileiro, os atleticanos ainda sonham com o título da competição. Já o Inter tenta se afastar da zona de rebaixamento.
"O foco ainda são os dois campeonatos. Copa do Brasil tem um formato que me atrai. A minha critica é disputar as duas competições ao mesmo tempo", afirmou o presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, à Folha.
No outro duelo, Mano Menezes e Renato Gaúcho se cruzam em Minas Gerais para o confronto entre Cruzeiro e Grêmio (com Rede Globo). Os dois técnicos já foram campeões da Copa do Brasil.
Com o Corinthians em 2009, Mano levou o título ao bater o Internacional. Renato conseguiu o feito com o Fluminense, em 2007.
"Cada dia ele me surpreende mais. Vim acompanhando de longe e agora acompanho de perto. Ele busca aprender a cada dia, cada vez mais. Ele tem o desejo de aprender e buscar coisas novas", contou Valdir Espinosa, coordenador técnico do time gremista.
Para Espinosa, em uma competição mata-mata o "treinador tem que passar confiança e não pressão".
Os dois times já sinalizaram que a Copa do Brasil é a prioridade para este ano.
'TORNEIO SUL-MINAS'
A semifinal da Copa do Brasil reservou duelos entre mineiros e gaúchos. Esta será a primeira vez dos últimos dois anos que paulistas não estão entre os quatro melhores da competição.
"São quatro treinadores experiente e quatro times com duas rivalidades internas. É muito bom não ter paulista e carioca. Mostra a força de Sul e Minas", completou Nepomuceno.