Em quatro rodadas das eliminatórias da Copa de 2018, o cenário mudou radicalmente para a seleção brasileira, que pode terminar o ano já com pontuação suficiente para disputar a repescagem para o Mundial da Rússia.
Com vitórias nos próximos dois jogos, contra a Argentina em 10 de novembro, no Mineirão, e contra o Peru, no dia 15, em Lima, o Brasil somaria 27 pontos, o que, pelo histórico da competição, seria suficiente para deixar o time entre os cinco melhores.
O quinto colocado do qualificatório da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) enfrenta o campeão das eliminatórias da Oceania por uma vaga no Mundial.
As eliminatórias sul-americanas passaram a ser disputadas em um único grupo com pontos corridos em 1998. Em três edições, o torneio teve a participação de dez seleções (2002, 2006 e 2010). Nesses anos, o quinto colocado que obteve mais pontos foi o Uruguai. Na disputa por vagas para a Copa de 2002, o time somou 27 pontos e, com seis gols de saldo, superou a Colômbia, que ficou em 6º.
Para as Copas de 2006 e 2010, a pontuação necessária foi menor e novamente o Uruguai terminou em quinto lugar. A seleção somou 25 e 24 pontos, respectivamente.
Em duas ocasiões (1998 e 2014), as eliminatórias foram disputadas por nove times devido à ausência do Brasil, que tinha vaga garantida em 1998 por ter sido campeão em 1994 e em 2014 por ser sede.
Nessas eliminatórias, Chile, em 1998, e Uruguai, em 2014, ficaram com as últimas vagas do continente, ambos com 25 pontos somados.
Já para obter a vaga direta na Copa de 2018 a seleção brasileira precisará somar ao menos 28 pontos. Essa foi a pontuação mínima alcançada pelo quarto colocado das eliminatórias da Conmebol disputada por dez países.
Isso aconteceu na classificação para a Copa da Alemanha-2006, quando o Paraguai terminou na quarta posição com 28 pontos, e também nas eliminatórias para o Mundial da África do Sul-2010, quando a Argentina ficou em quarto com a mesma pontuação.