Folha de S. Paulo


Objetos foram atirados por membros de organizada, diz presidente do Flamengo

Adriano Vizoni/Folhapress
SAO PAULO - SP - BR, 13-09-2016, 22h00: PALMEIRAS x FLAMENGO. Lance durante jogo entre Palmeiras e Flamengo, valido pelo campeonato brasileiro de futebol e disputado no estadio Allianz Parque. (Foto: Adriano Vizoni/Folhapress, ESPORTES) ***EXCLUSIVO FSP***
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A tensão entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo ganhou mais alguns episódios nesta quarta-feira (14). Além de discussão do presidente Paulo Nobre com um flamenguista na região dos camarotes, a diretoria do Flamengo se queixou de objetos que supostamente teriam sido atirados no local onde estavam por membros da Mancha Alvi Verde, torcida organizada do Palmeiras.

"Foram alguns membros da Mancha. Achei estranho porque achei que não viriam. Houve agressões verbais, objetos foram atirados e alguns valentões que estavam a dois camarotes do nosso fizeram ameaças. Mas a segurança do Palmeiras agiu com muita competência e evitou que algo grave acontecesse", disse Eduardo Bandeira de Mello, presidente do time do Rio.

"Fomos muito bem tratados pelo Palmeiras e não temos nada a nos queixar quanto a isso. Inclusive, no episódio de Brasília, em que houve uma agressão injustificada de membros da Mancha a torcedores do Flamengo, eu não culpo a administração do Palmeiras. São desordeiros que têm que ir para a cadeia que causaram isso", completou.

Nesta quarta-feira (14), todo o setor Gol Norte (com capacidade para 7.000 pessoas) do estádio estava vazio devido a punição do STJD que visava atingir a torcida organizada do Palmeiras. Esse setor costuma ser o local de concentração da Mancha Alvi Verde, e ficará interditado por mais quatro jogos.

No entanto, a punição surtiu pouco efeito, e os membros da organizada podiam ser facilmente identificados no setor Gol Sul.


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