Soberana no Campeonato Italiano há cinco anos, a Juventus inicia nesta quarta-feira (14), diante do Sevilla, às 15h45, a sua trajetória para conquistar o troféu da Liga dos Campeões que não vem desde a temporada 1995/96.
Para isso, a equipe comandada por Massimiliano Allegri foi ao mercado para se reforçar e acabar com o jejum internacional incômodo.
A contratação mais cara para a temporada foi a do atacante argentino Higuaín, 28, por 90 milhões de euros (cerca de R$ 332 milhões). Foi também a que causou o maior alvoroço na Europa –não pelo valor, mas por rixa.
Os napolitanos não ficaram nada felizes com a ida do ídolo para o rival. Após três temporadas em alto nível na equipe (marcou 91 gols em 146 jogos), os fãs do jogador queimaram camisas com seu nome e o chamaram de mercenário. Uma pizzaria da cidade, inclusive, anunciou que irá vender pizza a R$ 3,80 quando o jogador sofrer a primeira lesão pelo novo time.
Se a Juventus adquiriu o quarto jogador mais caro da história, ela também faturou pela maior transação da história do futebol mundial.
A NOVA JUVENTUS - Principais chegadas da última janela
A NOVA JUVENTUS - Principais saídas da última janela
O francês Pogba deixou o clube após quatro anos, negociado por 105 milhões de euros (em torno de R$ 387 milhões). A transferência mais cara até então era do galês Gareth Bale, comprado pelo Real Madrid em 2013 por (cerca de R$ 315 milhões).
O volante de 23 anos voltou ao Manchester United, clube que o revelou, e que está fora desta edição da Liga.
Para o seu lugar foi incorporado ao elenco o bósnio Pjanic por 32 milhões de euros (R$ 118 milhões).
O meia era uma referência da Roma, mas não tem o mesmo prestígio e badalação que o jovem jogador francês.
O zagueiro Benatia, ex-Bayern de Munique, e o atacante Cuadrado, vindo do Chelsea, também reforçam o time para a temporada. Morata, Pereya, Zaza e Isla deixaram o clube italiano.
A surpresa ficou para Daniel Alves, que após oito anos deixou a lateral direita do Barcelona para levar a sua experiência ao bicampeão da Liga dos Campeões.
Em 2015, pelo Barcelona, o brasileiro comemorou o título e viu seus novos companheiros amargarem o vice-campeonato, a melhor colocação dos últimos doze anos.
O 3º troféu na Liga o tornou o brasileiro com mais títulos ao lado de Roberto Carlos.
Sua ex-equipe começou bem a busca pelo hexacampeonato europeu. Com uma bela apresentação de Neymar e Messi, o Barcelona bateu o Celtic por 7 a 0 nesta terça-feira (13), no Camp Nou.