Folha de S. Paulo


Eliminados, são-paulinos saem de campo revoltados com a arbitragem

Os jogadores do São Paulo saíram revoltados do gramado do estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia, após a derrota para o Atlético Nacional, nesta quarta-feira (14), pela semifinal da Libertadores.

Aos 32min da etapa final, o árbitro Patrício Polic marcou um pênalti a favor dos colombianos. Após Borja converter a cobrança no segundo gol, Wesley foi na direção do juiz e reclamou. Michel Bastos, porém, foi quem receber o vermelho. Minutos depois voltou atrás e expulsou Wesley

Durante a confusão, o zagueiro Lugano bateu palmas e também foi expulso. Segundo o jogador, as palmas foram para incentivar o time e não como um gesto irônico. Patrício Polic não entendeu assim e a discussão aumentou.

"Ele disse que eu bati palma para ele. Obviamente que eu falei para ele consultar o quarto árbitro. Ele não pode me expulsar por achar alguma coisa. Foi uma série de decisões muito estranhas que acabou decidindo a partida de hoje", afirmou o uruguaio.

"Eu não entendi, para você ver como foi a arbitragem, nem ele sabe o que ele fez, me expulsou, mas eu não fiz nada, só fui perguntar o critério de não dar pênalti para nós e dar para eles", disse Michel Bastos ao fim do jogo.

A reclamação dos jogadores foi muito em função de um pênalti não marcado a favor da equipe paulista no primeiro tempo. No fim da etapa inicial, Hudson foi empurrado na área e o jogo seguiu.

"Não é possível. Eu estava de frente para o gol, absoluto para fazer o gol, e ele me empurrou por trás", disse o volante no intervalo.

Michel acredita que caso fosse marcada a infração, a história poderia ser diferente.

"Isso poderia ter sido bom para nós, oportunidade de bater e ter um jogador a mais como eles lá. Não entendi. Não vi o Wesley fazer nada, a arbitragem hoje foi péssima", completou.


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