Folha de S. Paulo


É bem possível que a Fórmula 1 acabe no Brasil, admite Massa

Felipe Massa reconheceu que o Brasil pode perder a sua etapa no Mundial de F-1 em breve caso o promotor Bernie Ecclestone não consiga realizar as condições necessárias para o cumprimento do atual contrato dos responsáveis com a categoria.

O brasileiro afirmou ao UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, que, embora as atuais ameaças do dirigente de cortar a corrida já a partir do ano que vem possam fazer parte das pressões públicas que costumam permear suas negociações, a situação do país está longe de estar tranquila.

"A gente sabe como funcionam as negociações do Bernie. Ele gosta de colocar pressão, como já vimos que aconteceu com Monza e em outras ocasiões. Quando tem alguma coisa que não está acontecendo do jeito que ele quer, ele fala o que tem de falar", disse o piloto da Williams.

"Por outro lado, sabemos como está a situação. O momento do Brasil é muito difícil. Então não é impossível que acabe a F-1 no Brasil. É bem possível. Nesse momento, é muito difícil você ter certeza de alguma coisa. Vivemos em uma situação na qual está tudo chegando no limite em vários aspectos".

Em Baku, onde a F-1 faz sua estreia neste final de semana, Ecclestone não falou especificamente do Brasil, mas deixou claro que há algumas etapas ameaçadas no campeonato.

À sua maneira, primeiro afirmou que "podemos ter 22 corridas ano que vem, mas no final das contas teremos apenas 18", sem responder onde seria o novo GP com quem estaria negociando, uma vez que o campeonato atual, o maior da história, já tem 21 etapas.

Questionado se realmente achava que o número de corridas cairia tanto para 2017, entretanto, o inglês respondeu: "acho que não".


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