A seleção brasileira ficou sem vestiário para se trocar e tomar banho no treinamento desta sexta (10), no campus da Universidade Harvard, em Cambridge, cidade ao lado de Boston.
Os jogadores precisaram chegar trocados, com chuteiras, ao local, e só vão tomar banho no hotel. Um caminhão foi improvisado como vestiário para os funcionários da CBF levarem os equipamentos dos atletas, como garrafas de hidratação e chuteiras reservas.
A organização do evento define os locais de treinamento, e a CBF se surpreendeu ao chegar ao local e não encontrar o vestiário, como estava acertado anteriormente.
A informação que receberam de funcionários da universidade é de que não estava no contrato o uso do vestiário.
"Não estamos reclamando, vamos trabalhar assim. Os jogadores entenderam, tudo bem. Mas visitamos duas vezes o lugar e estava tudo certo", disse Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções.
É mais um problema de treino para a seleção nesta Copa América. Em Orlando, antes de golear o Haiti, a seleção não pôde treinar primeiro no centro esportivo da ESPN, como previsto, porque o gramado estava ruim após receber um torneio de crianças.
Também não pôde reconhecer o gramado do Camping World, estádio da partida, para poupar o campo que receberia três jogos em cinco dias.
A organização do torneio não se posicionou sobre o assunto.
DESFALQUE
O volante Walace deve ser o substituto de Casemiro contra o Peru, domingo (12), em Foxborough, próximo a Boston. O jogador de 21 anos do Grêmio fez sua estreia pela seleção principal contra o Haiti, entrando no segundo tempo.
"É um sonho se acontecer. Na Bahia, quando garoto, eu ajudava minha mãe no restaurante, servindo mesas. Ganhava as gorjetas. Ajudava meu pai também a vender abadás do Carnaval. Jamais imaginei que chegaria na seleção", disse Walace, que nasceu em Salvador.
O zagueiro Miranda treinou pelo segundo dia seguido após superar dores na coxa, e deve formar a dupla de zaga com Gil pela primeira vez nesta competição. Dunga ainda não revelou o time que vai começar a partida.