Folha de S. Paulo


Calendário apertado faz seleções temerem gramados na Copa América

O calendário apertado em algumas sedes da Copa América Centenário, nos Estados Unidos, fez com que o estado dos gramados se transformasse em preocupação para as seleções participantes.

O Brasil enfrenta nesta quarta-feira (8), em Orlando, o Haiti, pelo grupo B, no estádio Camping World, do Orlando City, time que disputa a principal liga de futebol nos EUA, a MLS.

O problema é que a arena receberá os três jogos da competição em um espaço de cinco dias –partida dia sim, dia não.

No sábado (4), Paraguai e Costa Rica empataram sem gol, enquanto na segunda (6), a Bolívia perdeu do Panamá por 2 a 1. Nesta quarta, Brasil e Haiti encerram os jogos na Flórida.

Como a MLS volta a ter jogos a partir do dia 15, os estádios usados por equipes do torneio foram priorizados para partidas na primeira fase.

Em Los Angeles, por exemplo, o StubHub Center, que recebeu os treinamentos das seleções, inclusive do Brasil, terá partida do Los Angeles Galaxy já em 15 de junho, quando o torneio continental estará nas quartas de final.

Por isso a sede em Pasadena, ao lado de Los Angeles, tem seus jogos finalizados dia 9 de junho, com confrontos apenas na primeira fase e com três partidas em cinco dias.

Em Orlando, há um agravante: as tempestades com ventos fortes que têm atingido a cidade na Florida. O jogo entre Panamá e Bolívia correu o risco de ser cancelado, e a seleção atrasou em uma hora seu treino no campo da Universidade Central da Florida por causa da chuva forte com ventania.

O trabalho do time de Dunga nesta terça não será no local da partida, a partir das 18h local (19h de Brasília), justamente para preservar o gramado.

O estádio do Orlando City tem gramado artificial, mas foi colocado um tapete com grama natural por cima, por determinação da organização, que não queria a polêmica de partidas em grama artificial. A Folha apurou que o gramado ficou muito ruim após a partida Panamá e Bolívia.


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