Folha de S. Paulo


Brasil terá 7 surfistas na terceira fase de etapa do Mundial na Austrália

O Brasil se deu bem na repescagem da terceira etapa do Mundial de surfe, em Margaret River, na Austrália, na madrugada deste sábado (9).

Dos cinco surfistas do país que participaram desta fase, somente um (Alex Ribeiro) não avançou e acabou eliminado. Os outros quatro (Miguel Pupo, Alejo Muniz, Caio Ibelli, que competiu contra Ribeiro, e Wiggolly Dantas) venceram e se classificaram para a terceira rodada.

Eles vão se juntar a Adriano de Souza, o Mineirinho, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, que triunfaram na primeira rodada e avançaram diretamente para a terceira fase.

Atual campeão mundial, Mineirinho terá pela frente o italiano Leonardo Fioravanti, que eliminou o americano Kelly Slater, enquanto Medina encara o australiano Adam Melling.

Pupo, por sua vez, pega o australiano Julian Wilson. Já Wiggolly medirá forças com o americano Kolohe Andino. Ibelli enfrenta o havaiano John John Florence.

Ítalo e Alejo fecham a rodada em uma bateria toda brasileira.

Uma chamada será feita às 20h30 (de Brasília) deste sábado para saber se haverá ou não competição. A janela se encerra no dia 19. Depois, o campeonato vai para o Rio de Janeiro, em maio.

A etapa é a última chance para os brasileiros deixarem o país com maior tradição no surfe com ao menos uma vitória. Tanto na primeira (Gold Coast) como na segunda etapa (Bells Beach ), o vencedor foi o australiano Matt Wilkinson.

Se falhar mais uma vez em Margaret River, o Brasil deixará a Austrália sem uma vitória pela primeira vez desde 2013.

PROTEÇÃO CONTRA TUBARÃO

A etapa de Margaret River esteve seriamente ameaçada de não fazer parte do calendário deste ano por causa da presença de tubarões no local.

No ano passado, o mundo do surfe sofreu um grande susto quando Fanning foi atacado por um tubarão branco em Jeffreys Bay, na África do Sul.

Para evitar um novo trauma, os diretores do Mundial estudam formas de proteção contra ataques.

Para a etapa de Margaret River, a organização instalou sonares nos jet skis. Essa tecnologia, ainda em fase de teste, detecta a presença de tubarões na área.

Cada surfista tem um jet ski à sua disposição. Caso haja alguma ameaça, eles serão deslocados imediatamente na direção do atleta.

Essas medidas só serão adotadas, pelo menos por enquanto, em etapas com grande risco de ataques de tubarão, como Margaret River e Jeffreys Bay.

Chamada - Mundial de Surfe


Endereço da página:

Links no texto: