Folha de S. Paulo


Fla-Flu em São Paulo expõe crise de clubes com federação do Rio

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Torcedores em fila no Pacaembu para comprar ingressos para a partida entre Flamengo e Fluminense
Torcedores em fila no Pacaembu para comprar ingressos para a partida entre Flamengo e Fluminense

Setenta e quatro anos depois, o Fla-Flu volta a São Paulo em meio a uma das piores crises políticas da história, no que diz respeito à relação com a Federação de Futebol do Rio.

Os dois clubes são os que mais embates tiveram com a entidade e seu presidente, Rubens Lopes, desde o início de 2015.

Se os confrontos são grandes por lá, em São Paulo a recepção não poderia ser melhor. Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, tem ótima relação com os dois clubes.

Em 2015, aliás, Eduardo Bandeira de Mello, mandatário do Flamengo, chegou a dizer que gostaria de ter Bastos como presidente da sua federação.

Em entrevista à TV Folha, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, evitou falou sobre o assunto.

"Eu já falei muito nesse assunto, muita gente já conheceu os conflitos. Eu tenho evitado estender a polêmica. Existe um processo de mudança no futebol brasileiro. Eu prefiro não conflitar muito", afirmou o cartola, nesta sexta.

Entre as críticas e insatisfações dos dois clubes com a Ferj está, especialmente, a questão da transparência. Porém, o fato de a federação ter liberado o Fla-Flu para acontecer em São Paulo foi bem visto.

"A autorização para jogarmos fora do Rio foi muito importante e um bom aceno", disse Siemsen.

O Engenhão e o Maracanã estão fechados com reformas visando a preparação para os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.


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