Folha de S. Paulo


Presidente da CBF é obrigado pela segunda vez a comparecer em CPI

Divulgação/CBF
Coronel Antonio Carlos Nunes, atual presidente da CBF
Coronel Antonio Carlos Nunes, atual presidente da CBF

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, expediu nesta quinta (10) um mandado de condução coercitiva (condução compulsória por agentes policiais) para o presidente interino da CBF, Antonio Carlos Nunes, depor no dia 16 na CPI do Futebol no Senado.

Coronel Nunes, como é conhecido, foi convocado na condição de testemunha.

O pedido foi feito pelo senador Romário (PSB-RJ), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito. De acordo com o magistrado, a Polícia Federal encaminhará o cartola até o Plenário 2 do Senado, em Brasília.

O senador pediu auxílio à Justiça para garantir o depoimento após a ausência do cartola na sessão do dia 2. Na terça (8), a Justiça Federal do Pará já havia autorizado a condução coercitiva de coronel Nunes.

A tentativa de ouvir Nunes no início do mês foi a segunda da comissão. Antes, ele havia sido convidado.

"Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7 a 1, que se apoderou da CBF, que só pensa em ganhar salários milionários, sem qualquer contrapartida revelante ao futebol brasileiro, o coronel sorrateiramente fugiu da convocação", disse o senador na ocasião.

A CBF já havia confirmado que Nunes deporia no dia 16 espontaneamente. Segundo a entidade, a convocação para a sessão de 2 de março não havia sido aprovada pelos integrantes da CPI.


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