A Justiça Federal em Belém (PA) expediu mandado nesta terça (8) para que o presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes, seja conduzido coercitivamente (condução compulsória por agentes policiais) à CPI do Futebol, em Brasília.
O pedido foi feito pelo ex-jogador e senador Romário (PSB-RJ), que preside a CPI. Ele argumentou, em ofício à Justiça, que coronel Nunes, como é conhecido, "não compareceu, sem motivo justificado" à convocação feita para depoimento no dia 2 de março.
A condução, de responsabilidade da Polícia Federal, será feita no dia 16 de março, quando está marcado o próximo depoimento do presidente da CBF para prestar esclarecimentos à CPI.
A tentativa de ouvir coronel Nunes início do mês foi a segunda da comissão. Antes, ele havia sido convidado.
"Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7 a 1, que se apoderou da CBF, que só pensa em ganhar salários milionários, sem qualquer contrapartida revelante ao futebol brasileiro, o coronel sorrateiramente fugiu da convocação", disse o senador na ocasião.
A CBF já havia confirmado que Nunes deporia no dia 16 espontaneamente. Segundo a entidade, a convocação para a sessão de 2 de março não havia sido aprovada pelos integrantes da CPI.