Folha de S. Paulo


Após perder três patrocinadores, CBF amplia contrato com a Chevrolet

Rafael Ribeiro/CBF
Chevrolet e Seleção Brasileira. Empresa é a nova patrocinadora da camisa do Brasil. A Chevrolet aumentou a sua parceria com a Seleção Brasileira. Pelo novo contrato, a marca da empresa, que ficava estampada no calção, passa agora a ocupar as costas da camisa de treino, espaço nobre que estava disponível há cerca de 30 dias.
O coordenador Gilmar Rinaldi (à esq.) e o técnico Dunga apresentam a nova camisa de treino

Após perder três grandes patrocinadores nos últimos meses, a CBF anunciou nesta segunda-feira (29) que aumentou o acordo com a Chevrolet.

Pelo novo contrato, a marca da empresa, que ficava estampada no calção, passa agora a ocupar as costas da camisa de treino da seleção brasileira, espaço que estava disponível desde a saída da Sadia, há um mês.

O contrato de patrocínio com a Chevrolet, do grupo General Motors, vale pelos próximos dois anos. A marca já estará na camisa durante a preparação para os jogos contra Uruguai e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo-2018, no fim de março.

PERDAS

No começo de dezembro, a P&G foi a primeira patrocinadora a deixar a CBF após os escândalos de corrupção. Depois, Sadia e Michelin fizeram o mesmo.

A CBF vive a maior crise da sua história após o início das investigações que atingiram tanto a confederação brasileira quanto a Conmebol e a Fifa.

Em dezembro, a Justiça dos EUA indiciou o então presidente Marco Polo Del Nero e o ex-presidente Ricardo Teixeira, acusados de participarem de esquemas criminosos envolvendo mais de US$ 200 milhões em subornos e propinas ligados principalmente a contratos de televisão.

Del Nero, investigado também pela Fifa, se licenciou do cargo. Em janeiro, ele reassumiu o comando da entidade para garantir que Antônio Carlos Nunes, presidente da Federação Paraense de Futebol e seu aliado, ocupasse a presidência após uma nova licença.

Além de Del Nero e Teixeira, as investigações da Justiça americana resultaram na prisão de outro ex-presidente da CBF. José Maria Marin, detido na Suíça em maio do ano passado, atualmente cumpre prisão domiciliar em Nova York.


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