Mesmo com um mercado desaquecido nesta janela de transferências do futebol brasileiro, Corinthians e São Paulo estreiam na fase de grupos da Libertadores, nesta quarta-feira (17), com uma grande diferença financeira para os adversários que enfrentarão nesta noite.
Com uma folha de pagamento 16 vezes maior que o rival, o Corinthians enfrenta no Chile, às 21h45, o modesto Cobresal, no El Cobre, estádio localizado em El Salvador, no deserto do Atacama.
A equipe alvinegra gasta aproximadamente R$ 7 milhões com seu elenco, enquanto os chilenos desembolsam apenas R$ 425 mil para manter seu time profissional.
Para ter uma ideia da disparidade, só com o salário do volante Elias –cerca de R$ 450 mil– seria possível bancar toda a equipe adversária.
Ever Cantero, atacante paraguaio do Cobresal, recebe o maior pagamento do time chileno, R$ 28,5 mil mensais.
A diferença dos salários dos técnicos também é grande. Tite ganha dez vezes mais que Dalcio Giovagnoli, treinador argentino do Cobresal, que ganha R$ 34 mil.
O caso do São Paulo é parecido. O clube tem tem folha salarial nove vezes maior que a do boliviano The Strongest, adversário desta noite. Os dois se enfrentam às 19h30, no Pacaembu, em São Paulo.
Enquanto a equipe tricolor diz gastar R$ 4,6 milhões todo mês para manter seu elenco profissional, a equipe boliviana desembolsa apenas R$ 500 mil por mês.
O maior salário do grupo é o do camisa 10, Pablo Escobar, que recebe R$ 60 mil por mês. No time brasileiro, Wesley é o mais bem pago, com cerca de R$ 350 mil ao mês.
Se comparado o valor de mercado dos times, os brasileiros também se sobressaem. Dentro de campo, só resta a São Paulo e Corinthians fazerem valer a vantagem financeira sobre os rivais.