Coronel Nunes já aproveita as mordomias da milionária CBF. Na quarta (13), viajou pela primeira vez como presidente no helicóptero da entidade. Foi do Rio para São Paulo, onde participou de reunião.
O dirigente fez questão de fotografar o embarque e mandar as imagens aos amigos no Pará.
Nos primeiros dias no cargo, ele foi "silenciado" pela cúpula da entidade, sem conceder entrevistas. Na segunda (11), participou da abertura do sorteio da Copa do Brasil, mas foi "blindado" pelos funcionários da entidade.
Após ler um breve discurso, coronel Nunes deixou o auditório da confederação por saída reservada, que o levou diretamente à garagem, bem longe do assédio dos jornalistas.
Ao ser eleito vice da CBF em dezembro, ele deixou desconfortável o comando da entidade. O dirigente fez questão de se sentar na cadeira de Del Nero e ser fotografado por familiares.
No mesmo dia, disse que o técnico do Paysandu, Dado Cavalcanti, é o melhor do país. Contou também ser fã do lateral Yago Pikachu, ex-jogador do Paysandu, seu clube de coração, e agora no Vasco.
Em 2009, na disputa da Copa das Confederações, gerou crise com os organizadores do evento na África do Sul. Chefe da delegação brasileira no torneio, ele reclamou da violência no país e disse que não levaria seus parentes ao país no Mundial de 2010.
A CBF teve que pedir desculpas aos organizadores da competição.