Folha de S. Paulo


Opinião

Neymar chama a atenção como um dos mais bem vestidos em prêmio

Após dois anos consecutivos dando um espetáculo de erros e colecionando críticas no tapete vermelho da Bola de Ouro, Lionel Messi, 28, cedeu o posto de centro das atenções a Neymar, 23.

Não porque estava mal vestido, pelo contrário. O craque brasileiro optou por ir à cerimônia com um terno completo, tradicional conjunto de calça, camisa, colete e paletó, adornado com uma gravata borboleta azul e chapéu coco na cabeça.

Mais jovial que seus rivais na premiação, Cristiano Ronaldo, 30, e Messi, o camisa 11 do Barcelona foi um dos mais ousados da cerimônia. Neymar provou que é possível reciclar uma tradição, hoje restrita aos noivos, se usada com algum senso de estilo.

Esse Bola de Ouro também consagrou o retorno das gravatas convencionais e das skinny, mais finas, no traje de gala.

A maior parte dos jogadores, a exemplo dos brasileiros Wendell Lira, 27, e Thiago Silva, 31, optou por não usar a gravata borboleta do smoking, recorrente nesse tipo de ocasião, e investir numa imagem mais casual.

Quando usado, o smoking apareceu nas cores azul, escolha de Kaká, 33, ou feito de materiais inusitados, como o curioso look do camaronês Samuel Eto'o, 34. Todo de couro, a peça ofuscou qualquer jogador que aparecesse ao seu lado.

Quem também concorreu com a cor dourada do prêmio principal foi o francês Paul Pogba, vestido com um costume preto todo lapidado de fios de ouro, bem ao estilo barroco.

Numa análise mais atenta, essa edição denotou uma vontade dos jogadores em quebrar as regras do manual de vestimenta e conferir alguma personalidade aos trajes.

Não faltaram relógios de ouro gigantes, brincos e anéis nos dedos, típicos acessórios do dia a dia dos futebolistas e que, em edições passadas, foram substituídos pelas abotoaduras de grife.


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