O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, saiu de seu protocolo habitual e queixou-se publicamente da arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira na primeira partida da decisão entre Santos e a equipe alviverde nesta quarta-feira (25), na Vila Belmiro.
"Em três anos de presidente, acho que vocês já se acostumaram com meu estilo e sabem que não é do meu feitio falar de arbitragem. Já que vocês estão perguntando, digo que o Palmeiras foi vergonhosamente prejudicado. Futebol não é basquete. Um gol pode fazer muita diferença, ainda mais em uma final", iniciou Nobre.
A principal queixa do dirigente refere-se a pênalti não marcado em Lucas Barrios aos 5 minutos do segundo tempo.
"No início do segundo tempo, o Palmeiras teria um pênalti e o Santos estaria com um jogador a menos, já que o zagueiro [David Braz] seria o último homem. O Santos mereceu a vitória, poderia até ter feito mais de um gol. Mas o Palmeiras teria tido a chance de jogar com o Santos com um jogador a menos", continuou.
"Não acredito em desonestidade, que um árbitro trabalhe para operar um time ou outro. Acredito em falta de experiência, falta de critério. O que é assustador é que o Luis Flávio é experiente, e o lance foi na cara dele", disse Nobre.
"O Palmeiras não fica dando escândalo em público. Ele acha mais eficiente fazer um DVD e mandar para a comissão de arbitragem. O clube fez isso todas as vezes que achou que foi prejudicado. Não vai ser diferente desta vez", concluiu.