Folha de S. Paulo


Após queda de arquibancada, FPF adia prazo sobre futuro do Água Santa

A FPF (Federação Paulista de Futebol) anunciou na noite desta terça-feira (10) que contratou uma empresa para avaliar a situação do estádio do Água Santa, o José Batista Pereira Fernandes, em Diadema, onde parte da arquibancada desabou no último sábado.

De acordo com a FPF, a empresa Arena, especializada na produção de projetos de arquitetura de estádios, vai avaliar a situação da obra. Assim, a entidade decidiu prorrogar para o dia 20 de novembro a definição sobre a participação do time de Diadema na Série A1 do Campeonato Paulista.

A decisão será tomada com base em vistorias, laudos e pareceres técnicos e jurídicos que serão avaliados pela empresa contratada.

No local onde houve o desabamento, estava sendo erguida uma arquibancada para aproximadamente 1.200 pessoas e a construção da área imprensa. Três pessoas que trabalhavam na obra ficaram feridas.

Com o incidente, dez casas foram interditadas e famílias foram levadas para um hotel. Segundo a prefeitura, as casas não correm risco de desabamento.

Clube amador até 2011, o Água Santa conquistou três acessos consecutivos e chegou à elite do futebol paulista. Como o estádio não comportava 10 mil pessoas, como determina o regulamento, o local passa por uma ampla reforma.

O fato ocorreu dois dias depois de o clube enviar documentos para a FPF (Federação Paulista de Futebol) na tentativa de garantir sua inscrição na primeira divisão do Estadual em 2016.

O documento enviado foi assinado por dois engenheiros, Eduardo Forte Battagin e Tiago de Souza Luz, que afirmam que a obra tem capacidade para 10.179 espectadores.

Caso o Água Santa seja excluído da Série A1, o Mirassol, quinto colocado da segunda divisão em 2015, herdará a vaga.


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