Folha de S. Paulo


Após demitir Doriva, São Paulo diz que já planeja 2016 e fala em reforçar time

O diretor-executivo de futebol do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, apresentou os motivos que levaram o clube a demitir o técnico Doriva nesta segunda (9). Segundo ele, a decisão foi tomada pelos resultados e por observações feitas pela diretoria a seu trabalho.

"Pela performance [decidimos que o Doriva não seria aproveitado em 2016] alcançada por ele nesse curto período à frente do clube; e também por nossas observações de trabalho. E por isso não digo nada de negativo. É um estilo de trabalho que se mostrou vitorioso em outros clubes", explicou, negando que a demissão de Doriva esteja relacionada com sua contratação durante a gestão do ex-presidente Carlos Miguel Aidar.

Oliveira ainda afirmou que Milton Cruz assumirá o comando do time até o final de 2015, enquanto o clube discute o novo nome —processo que, segundo o diretor, já começou nesta segunda.

"As razões que levaram à nossa decisão [pela demissão] foram a busca de dois principais objetivos: neste momento, a vaga na Libertadores de 2016; e segundo, acelerar o planejamento de 2016. Assim que chegamos à conclusão que não contaríamos com o Doriva para 2016, nada mais justo que informar a ele, que é um profissional identificado com o clube", disse, ressaltando que Doriva foi demitido por "respeito."

O diretor disse que já existem nomes sendo estudados, com um perfil particular.

"Queremos um treinador que nos represente uma perspectiva de conquista de títulos. Que esteja disposto a assumir o planejamento do São Paulo de incremento de elenco em um momento de restrição financeira que atinge não só o São Paulo, mas todo o mercado", disse.

Oliveira ainda reforçou a necessidade de reforçar o elenco para 2016.

"Precisamos encorpar o elenco. Temos posições que merecem ser preenchidas. O elenco é dinâmico, tem entradas e saídas. Trabalho mais com o objetivo de entradas."


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