Folha de S. Paulo


Dorival Júnior e jogadores do São Paulo defendem tática de Doriva

Após a vitória do Santos sobre o São Paulo, nesta quarta-feira (28), o técnico Dorival Júnior defendeu a opção do são-paulino Doriva, que escalou uma equipe ofensiva para tentar reverter a derrota sofrida no jogo de ida.

O comandante tricolor escolheu entrar em campo com uma espécie de 4-1-5, com apenas Rodrigo Caio no meio e Paulo Henrique Ganso, Michel Bastos, Alan Kardec, Alexandre Pato e Luis Fabiano mais à frente.

"Eu faria o mesmo que ele fez. O São Paulo precisava agredir, se eles fizessem o gol no início do jogo os papéis se inverteriam. Tem momentos em que você tem que arriscar, e ele tomou a decisão correta", disse o treinador santista.

Dorival reconheceu, porém, que a estratégia de ataque deixou o São Paulo vulnerável. "Claro que isso acabou nos dando oportunidades de contra-atacar, e tivemos muita felicidade nesses momentos", afirmou.

O Santos fez três gols em 23 minutos de jogo. Como já havia vencido a primeira partida por 3 a 1, precisou apenas administrar o placar no restante do confronto.

Os jogadores são-paulinos também isentaram Doriva de culpa.

"O treinador colocou a melhor equipe possível. A gente precisava da vitória, é normal querer utilizar os jogadores que marcam gols. Acho que o fator da nossa derrota não foi esse, fomos nós que não fizemos por merecer", afirmou Michel Bastos, que marcou o único gol do time.

"Entramos com uma formação ofensiva para tentar reverter o que era praticamente impossível e não conseguimos", acrescentou Alexandre Pato.


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