Folha de S. Paulo


Governo de SP e empresa divergem sobre as causas de reforma em piscina

Reinaugurado no final de 2013 após uma reforma que custou pelo menos R$ 30 milhões, o conjunto aquático Caio Pompeu de Toledo, no Ibirapuera, zona sul de São Paulo, já sofre com problemas em suas instalações.

Os revestimentos cerâmicos da piscina principal (de 50 m) e de outra auxiliar estão danificados e terão de passar por intervenção.

Em nota enviada à Folha, a Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer, que gere o complexo Constâncio Vaz Guimarães (nome oficial do complexo do Ibirapuera), disse que o motivo para os azulejos se soltarem seria um problema na execução da obra.

Afirmou, também que todo o custeio do reparo ficará a cargo da Recoma, encarregada da mais recente intervenção no equipamento.

Apesar de aceitar refazer a parte danificada Sérgio Schildt, presidente da Recoma, rebateu a afirmação da secretaria.

"Não tem problema de execução. O problema foi de vibração e de operação. Ali, a estrutura é ruim e passa caminhão pesado todo dia. Isso gerou o problema e o revestimento se destacou."

O reparo deve durar entre um e dois meses.

Inaugurado em 1957 como parte do complexo, o conjunto aquático ficou abandonado por anos e passou por renovação entre 2010 e 2013.

Ele deveria ter sido entregue dois anos antes, com o restante do equipamento, mas falta de licenças atrasou a intervenção.


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