O jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil entre Fluminense e Palmeiras nesta quarta-feira (21), no Maracanã, foi tenso, truncado e com arbitragem questionada, como os jogos nessa fase do torneio costumam ser.
Em vez de belos gols, a vitória por 2 a 1 do time carioca foi marcada por tentos em lances de bola parada, uma das maiores fraquezas do time paulista na temporada.
Com o resultado, o Fluminense classifica-se para a final em caso de vitória ou empate no Allianz Parque, na próxima quarta-feira (28).
O Palmeiras pode tirar proveito do gol marcado fora de casa e passar de fase se vencer por 1 a 0. Outras vitórias por um gol dão a vaga na decisão ao Fluminense –exceto 2 a 1, que leva aos pênaltis.
As falhas em bolas paradas têm sido um martírio recente para a equipe alviverde. No Brasileiro, a equipe sofreu 12 gols em jogadas desse tipo. No Maracanã, a derrota foi construída a partir dessa deficiência do setor defensivo.
Quando o Fluminense já tinha desempenho superior diante de um Palmeiras descoordenado taticamente, Fred cabeceou após cobrança de escanteio e Prass fez defesa dificílima. No rebote, Marcos Junior abriu o placar.
Pouco após o primeiro gol, em cobrança de falta ensaiada, Scarpa chutou, a bola desviou em Gum e entrou. Dudu discutiu com os companheiros, custando a se acalmar.
O Palmeiras voltou ao segundo tempo mais ofensivo, com Egídio no lugar de Girotto. Com o adversário mais recuado, as chances de gol começaram a aparecer, ainda que não fossem agudas.
Ironicamente, foi na bola parada que o Palmeiras conseguiu reduzir o dano.
Barrios deu passe de calcanhar para Zé Roberto, que foi derrubado por Gum. O árbitro assinalou pênalti, que foi convertido pelo próprio veterano.
"A gente se cobra dentro de campo, é normal. Vamos levantar a cabeça, porque na semana que vem vamos reverter o resultado", disse Dudu.