Desde a briga com Ataíde Gil Guerreiro, então vice-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar tem ouvido conselhos de qual é a melhor estratégia a adotar para superar a crise que balança seu mandato.
A principal ação até agora foi a de pedir que todos os diretores se demitissem, para que pudesse refazer a sua diretoria, alegando a necessidade de promover mudanças pela "pacificação".
O entendimento interno, tanto da situação quanto da oposição, é de que não há nenhuma guerra política acontecendo no momento e que todos os erros e confusões que ocorreram até agora no Morumbi foram protagonizados pelo próprio Aidar e seus homens de confiança.
Para permanecer no São Paulo, o presidente articula com os grupos políticos, oferecendo cargos para receber apoio.
"A incompetência da gestão Aidar faz com que ele tente barganhar cargos em troca de sua permanência", disse o ex-vice do São Paulo, Roberto Natel.
Nesta quarta, ex-presidentes marcaram um encontro para se posicionarem diante da crise. Nesta quinta, se reunirão com Aidar.