Folha de S. Paulo


Suíça aprova extradição de cartola da Costa Rica para os EUA

Juan Carlos Ulate/Reuters
Eduardo Li, President of Costa Rica's Football Federation, speaks to the media in San Antonio de Belen in Costa Rica, in this May 17, 2011 file photo. The Swiss Federal Office of Justice (FOJ) said it had blocked accounts at several banks in Switzerland after police arrested some of the most powerful figures in global soccer on May 27, 2015 in U.S. and Swiss corruption cases. The FOJ said a further wanted soccer official had been arrested on a request from the United States and named Eugenio Figueredo, Eduardo Li, Jose Maria Marin, Julio Rocha, Costas Takkas, Jeffrey Webb, and Rafael Esquivel as the seven officials currently in detention pending extradition. REUTERS/Juan Carlos Ulate/Files ORG XMIT: DBA102
Eduardo Li, ex-presidente da Federação Costarriquenha de Futebol

As autoridades da Suíça anunciaram nesta terça-feira (29) a aprovação da extradição aos Estados Unidos do cartola da Costa Rica Eduardo Li, ex-dirigente da Concacaf.

Ex-presidente da federação de seu país, ele é um dos sete cartolas presos em Zurique no dia 27 de maio –entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, todos acusados de envolvimento num esquema de corrupção no futebol. Segundo o governo suíço, o pedido dos Estados Unidos preencheu todos os requisitos necessários para a extradição de Li.

Além de Li, o dirigente uruguaio Eugenio Figueiredo, ex-presidente da Conmebol, e o cartola venezuelano Rafael Esquivel já tiveram sua extradição aprovada. Todos têm um prazo de 30 dias para recorrer da decisão com recurso no Tribunal Penal Federal.

A expectativa é que a decisão sobre a extradição de Marin seja divulgada esta semana. Diante dos pedidos de transferência aprovados pela Suíça, a defesa do brasileiro avalia que dificilmente conseguirá barrar a de Marin e já negocia com os Estados Unidos o pagamento de uma fiança para que ele responda o processo em prisão domiciliar em Nova York, cidade onde tem apartamento.

Em prisão domiciliar nos EUA está o ex-presidente da Concacaf Jeffrey Webb, um dos sete presos em maio e que aceitou espontaneamente em julho ser extraditado para o território americano.

Os cartolas presos são acusados pelas autoridades dos EUA de envolvimento num esquema de propina relacionado a direitos de transmissão de torneios na América Latina, incluindo as edições da Copa América de 2015, 2017, 2019 e 2023.


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