Folha de S. Paulo


Em Cingapura, Mercedes busca igualar recorde de poles seguidas da Williams

Não é apenas Lewis Hamilton que pode acrescentar mais recordes para sua coleção neste final de semana, no GP de Cingapura, 13ª de 19 etapas do Mundial de F-1 deste ano.

Se o piloto inglês corre neste domingo para igualar a marca de 41 triunfos de Ayrton Senna, sua equipe, a Mercedes, também tem a oportunidade de igualar uma marca histórica.

Caso Hamilton ou Nico Rosberg conquiste a pole position em Cingapura, neste sábado, a partir das 10h (de Brasília), o time alemão chegará à marca de 24 pole positions consecutivas e igualará o recorde da categoria, que hoje pertence à Williams. Nunca um time colocou seus pilotos 25 corridas seguidas na pole.

O time inglês conseguiu colocar um de seus pilotos na primeira posição do grid de largada entre os GPs da França de 1992 e do Japão de 1993. Naquele período, quatro pilotos correram pela Williams: Nigel Mansell, Riccardo Patrese, Alain Prost e Damon Hill. 

Prost foi o dono de mais poles: 13. Mansell cravou oito, Hill, duas, e Patrese apenas uma.

No caso da Mercedes, a sequência vem desde o GP da Inglaterra do ano passado. De lá para cá, Hamilton amealhou 14 poles (11 delas neste ano) e Rosberg ficou com nove.

Se depender do retrospecto do time alemão nas últimas duas temporadas, conquistar mais uma pole neste sábado está longe de ser improvável.

Desde a abertura do campeonato de 2014, apenas uma vez um carro da Mercedes não ocupou o primeiro posto no grid de largada de uma etapa do Mundial. Foi no GP da Áustria do ano passado, quando Felipe Massa cravou a pole position. Ou seja, em 31 treinos de classificação disputados, o time de Rosberg e Hamilton tem um aproveitamento de 97% em poles.

"É incrível saber que tenho um carro capaz de chegar a qualquer pista podendo fazer a pole e vencer a corrida. E é justamente isso que vamos tentar", afirmou Rosberg em Cingapura.

No ano passado, a pole ficou com Hamilton no circuito de Marina Bay.


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