A CBF acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), pela terceira vez, para tentar impedir a entrega de documentos de contratos com os patrocinadores à CPI do Futebol.
Desta vez, o pedido de mandado de segurança é sobre um requerimento apresentado pelo relator da comissão, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que pede a entrega de papéis referentes a acordos para a realização de jogos da seleção brasileira. Jucá quer ver os documentos assinados com empresas que organizam as partidas, e qual a remuneração paga.
O pedido está sendo analisado pelo ministro Marco Aurélio Mello, o mesmo que, na semana passada, concedeu uma liminar para a CBF não precisar entregar contratos dos patrocinadores a CPI.
A CBF argumenta que os contratos têm cláusula de confidencialidade e, por isso, não podem vir a público.
O terceiro mandado de segurança solicitado é para o presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, não entregar seus sigilos fiscais e bancários. O STF negou liminar para este, e o mandado de segurança ainda está sendo analisado.
Na terça (8), o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, foi a Brasília levar outros documentos solicitados pela CPI, referentes à remuneração paga pela entidade às federações estaduais e a cartolas.