Folha de S. Paulo


Sem Gabriel, Palmeiras tem média de gols sofridos pior que a do Vasco

Dois gols por partida. Essa é a média de gols sofridos do Palmeiras desde a contusão do volante Gabriel, no começo de agosto, em partida contra o Atlético-PR. Principal desarmador da equipe, o volante teve constatada uma ruptura nos ligamentos de seu joelho esquerdo e só deve voltar a jogar em 2016.

Desde a sua saída, o técnico Marcelo Oliveira procurou substitutos à altura, mas não teve sucesso. Ele também buscou variações táticas para compensar sua saída.

Nos nove jogos de Marcelo Oliveira antes da lesão de Gabriel, o Palmeiras sofreu apenas quatro gols. A média de 0,44 gols sofridos por jogo era melhor que a do São Paulo em 2007, o campeão com a mais baixa média da história dos pontos corridos (0,5).

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Desde então, o time paulista tem feito sua parte ofensivamente, mas tem sofrido gols em demasia. A pior defesa da competição, a do Vasco, tem média de gols sofridos melhor que a do Palmeiras sem Gabriel: 43 gols sofridos em 23 jogos, ou seja, 1,9 tento por partida.

Neste domingo (6), o Palmeiras esteve à frente do placar por três vezes, mas falhou na defesa e deixou o Corinthians empatar por 3 a 3.

MAIS ATENÇÃO

Após o clássico, Marcelo Oliveira lamentou a performance defensiva de sua equipe.

"Nós fazemos marcação individual, e nos gols que tomamos havia jogadores desmarcados. Os gols aconteceram em falhas nossas, minhas inclusive", disse.

Ele voltou a repetir a fórmula que tem na cabeça para corrigir os problemas da equipe.

"Treino, repetição da escalação da equipe para dar entrosamento e mais atenção", explicou.

"Não existe gol bobo, existe desatenção. No primeiro gol, o rebote precisava ser marcado. O Corinthians estava mais alto naquele momento, mas nós levamos gols de jogadores baixos. Os dois estavam desmarcados. Foram falhas nossas", refletiu.


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