Criticado pelo rodízio que promove entre os jogadores, o técnico Juan Carlos Osorio tem um álibi para justificar as mudanças na escalação: os constantes desfalques.
Por motivos diferentes, como lesões, negociações e suspensões, o treinador teve em média mais de dois jogadores titulares sem condições de jogo por rodada.
A despeito de ter feito mudanças na escalação por opção própria, na maior parte das situações, Osorio foi obrigado a encontrar alternativas em seu elenco para suprir atletas ausentes.
Ao longo das 16 partidas à frente do São Paulo, ele teve desfalques em todos os setores e não pôde repetir a escalação nenhuma vez.
Nas laterais, ele definiu Bruno e Carlinhos como os titulares nos primeiros jogos. Na sexta rodada, o lateral direito se lesionou -na seguinte, o lateral esquerdo também. Bruno foi desfalque em seis jogos, e Carlinhos foi baixa em três.
No meio, Osorio perdeu Denilson, Souza e Boschilia (que não era titular) em negociações com o futebol estrangeiro. Rodrigo Caio perdeu cinco jogos devido a uma negociação fracassada com o Atlético de Madri e outros três por lesão. Machucado, Wesley deixou de ser opção em quatro jogos.
No ataque, Luis Fabiano não pôde ser escalado em cinco jogos, por suspensões e contusões distintas.