O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, não confirmou se irá ao amistoso da seleção brasileira nos Estados Unidos, em setembro. Desde a prisão de José Maria Marin e outros seis dirigentes da Fifa no dia 27 de maio, o mandatário da confederação evitou deixar o Brasil.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (13), Del Nero negou que tenha qualquer problema em deixar o país.
"Eu posso ir em qualquer lugar do mundo. Não há nada que impeça", afirmou.
Antecessor de Del Nero, Marin foi preso em Zurique, acusado de fraude e outros crimes que teriam sido cometidos nos Estados Unidos. Documentos das autoridades americanas apontam que Del Nero também é investigado em casos de corrupção na CBF.
Após as prisões em maio, Del Nero deixou a Suíça com destino ao Brasil e não participou do pleito que reelegeu Blatter.
Desde então, Del Nero deixou de ir a Copa América no Chile e a eventos da Fifa, como o congresso que definiu a data da eleição na entidade, em Zurique, no mês de julho.
O presidente da CBF alegou que a abertura da CPI para investigar a confederação no Senado e a medida provisória que parcelou a dívida dos clubes o impedem de se ausentar do país.
"Na reunião da Fifa o Brasil estava presente. Com essa crise do futebol nacional, eu tenho prioridades. Naquele momento foi essa, ficar aqui. Pode ser que eu esteja em outros eventos da Fifa", disse Del Nero.