Folha de S. Paulo


Três mulheres quebram recordes mundiais em Kazan

O público presente à Arena de Kazan não tomou os cerca de 12 mil assentos disponíveis, mas vibrou como gol nos três recordes mundiais batidos nesta segunda-feira (3) durante o Mundial.

Como tem sido praxe, as novas marcas foram feitas por mulheres. São, agora, dez recordes mundiais femininos desde o Mundial de Barcelona-2013. No mesmo período, não saiu nenhum masculino.

A americana Katie Ledecky, 18, que havia vencido os 400 m livre no domingo sem quebra, reduziu o próprio recorde mundial na eliminatória dos 1.500 m livre. Seu tempo de 15min27s71 é seis décimos melhor que o anterior.

À tarde, mais duas quebras de recordes saíram. A sueca Sarah Sjostrom, que derrubara no dia anterior o tempo mundial nos 100 m borboleta, na semifinal, repetiu a dose na decisão. Ela levou o ouro em 55s64, um décimo mais veloz do que antes.

"Levei seis anos de muito trabalho duro para aperfeiçoar minha tática. A cada ano, reduzi meus tempos e aumentei minha velocidade e agora tive o resultado pelo qual batalhei", disse a nadadora sueca, de 21 anos.

Ela também é recordista mundial dos 50 m borboleta e vai disputar a prova neste Mundial de Kazan. Sarah ainda é uma das cotadas para pódio nos 100 m livre.

MARCA EXPRESSIVA

O resultado mais impressionante do dia veio na prova que fechou a programação, os 200 m medley feminino. A húngara Katinka Hosszu, 26, conquistou o ouro em 2min06s12, superando o registro da americana Ariana Kukors que perdurava desde 2009 (2min06s15).

Até este Mundial, nenhum atleta, exceto Kukors, tinha nadado abaixo de 2min07s.


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