Folha de S. Paulo


Com menos ouros e menos medalhas, ginástica piora desempenho no Pan

A ginástica artística brasileira deixa Toronto com menos ouros e menos medalhas do que há quatro anos, em Guadalajara.

O saldo final no Pan deste ano foi de cinco medalhas (um ouro, uma prata e três bronzes). Nos Jogos de 2011, foram seis, sendo três de ouro, uma de prata e duas de bronze.

As seleções masculina e feminina, porém, deixam a maior cidade do Canadá com análises e perspectivas diferentes.

"Foi ruim", afirmou Georgette Vidor, chefe da delegação feminina. "Os garotos também não foram bem. Mas eles têm uma equipe mais forte do que a nossa. Temos que trabalhar mais. Cometemos muitos erros. os garotos também erraram pra caramba", analisou a técnica.

Apenas nesta quarta-feira (15), foram cinco quedas em aparelhos diferentes tanto dos homens quanto as mulheres nas finais. Assim, a única medalha do dia foi o bronze de Caio de Souza no salto.

"O resultado foi extremamente positivo. Quando não medalhamos, eram resultados que não esperávamos mesmo. O objetivo eram três medalhas, e conseguimos", afirmou Leonardo Finco, chefe da equipe masculina.

Os homens foram ouro com Arthur Zanetti, nas argolas, prata por equipes e bronze com Caio de Souza no salto. Já as mulheres foram bronze por equipes e bronze no individual geral com Flávia Saraiva.

"No masculino não quero comparar com o Pan de Guadalajara porque lá os Estados Unidos não foram com a equipe principal, que veio aqui. Mesmo com menos ouros, o resultado aqui me agrada mais", analisou Finco.

Agora o foco da seleção é na preparação para o Mundial da Escócia, em outubro. Lá, as oito melhores equipes já garantem classificação para os Jogos Olímpicos de 2016. Países entre a nona e a 16ª colocação ainda terão a chance de conseguir as quatro vagas restantes para o Rio.

"A equipe masculina está muito forte para o Mundial", disse Finco. "Acho muito difícil ficar entra as oito, mas não vamos jogar a toalha antes", falou Georgette.

A seleção feminina deve contar com o retorno de Jade Barbosa e ainda espera a recuperação de Rebeca Andrade (para competir nas barras assimétricas) no Mundial.

Crédito: Editoria de Arte/Folhapress


Endereço da página:

Links no texto: