Folha de S. Paulo


Com Flávia Saraiva como destaque, equipe de ginástica artística é bronze

Na competição por equipes, a seleção brasileira de ginástica artística feminina conseguiu a medalha de bronze na noite deste domingo (12), com a pontuação total de 163.750. Os Estados Unidos ficaram na 1ª posição, com 173.800, e o Canadá com a medalha de prata, com 166.500.

"Estou feliz. Por equipes fomos bem melhor do que no último Pan [quinto em Guadalajara]. Mas não é de uma hora para outra que vamos vencer os Estados Unidos, isso é muito difícil", disse a ginasta Daniele Hypolito à Folha.

O Brasil começou a apresentação no solo. Flávia Saraiva –de apenas 15 anos– se destacou e obteve a melhor pontuação da equipe: 14.200. Na sequência, as brasileiras foram para o salto sobre a mesa.

No terceiro aparelho, as paralelas assimétricas, as brasileiras tiveram pequenos erros de execuções e descontos. Saraiva foi quem teve o melhor desempenho (13.450), e Letícia Lima, o pior (12.450).

Por fim, na barra, Daniele Hypolito abriu as apresentações para o Brasil, mas ficou abaixo do esperado e teve 13.300 de nota. Depois, Saraiva, mesmo após ter pedido o equilíbrio, conseguiu 14.550.

No sábado (11), os ginastas da seleção masculina e o técnico Marcos Goto reclamaram do tablado, mais duro, segundo eles, que está sendo usado no Pan. O piso também será usado no Mundial da Escócia e na Olimpíada do Rio. Mesmo assim, o país conquistou a medalha de prata.

"De uma fabricante para outra sempre tem diferença [no tablado], mas confesso que para mim não fez diferença. Talvez tenha me acostumado mais rápido, ou foi a tranquilidade. Não senti", disse Daniele Hypolito.

Crédito: Editoria de Arte/Folhapress


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