Folha de S. Paulo


Defesa de Marin inclui 4 escritórios de advocacia nos EUA e na Suíça

A Folha apurou que quatro escritórios de advocacia estão trabalhando no caso do ex-presidente da CBF José Maria Marin e já receberam da família e amigos do cartola cerca de R$ 1,9 milhão.

Como presidente da CBF, cargo que ocupou até abril deste ano, Marin recebia R$ 200 mil por mês. Hoje, ele não tem nenhuma fonte de renda no mundo do futebol, porque, em razão da prisão, foi afastado dos cargos que tinha na CBF e na Conmebol, a confederação da América do Sul.

Na Suíça, quem comanda a defesa é Georg Friedli, renomado advogado suíço. Especializado em acordos de cooperação internacional, ele é sócio do escritório Friedli & Schnidrig, de Berna, onde o caso de Marin é conduzido.

Friedli conta com o apoio de outro advogado no país: Rudolf Wyss. Os honorários dos dois foram acertados por intermediários da família de Marin e custam R$ 1 milhão.

Friedli e Wyss foram contratados para evitar que Marin seja extraditado.

Há outros dois escritórios dos EUA acionados para estudar alternativas jurídicas para que Marin não seja preso no país. Estes advogados estão cobrando R$ 935 mil.

Os indiciados


Endereço da página:

Links no texto: