Folha de S. Paulo


Líder na era Pelé, Zito pode ser eternizado em faixa de capitão

Considerado pelos santistas como o maior capitão da história do clube, o volante Zito, que morreu no domingo (14) aos 82 anos, deve ganhar uma homenagem permanente no Santos.

Assim como fez no clássico contra o Corinthians, no último sábado (20), pelo Brasileiro, o Santos pretende manter na faixa de capitão a letra "Z", uma referência ao ex-jogador.

Tradicionalmente, a faixa de capitão do Santos tem a letra "C" (de capitão). Contra o Corinthians, foi a primeira vez que o time se apresentou com um modelo diferente. O capitão do jogo, Ricardo Oliveira, fez o gol da vitória santista por 1 a 0.

No dia da partida foram feitas outras homenagens ao ex-volante pelo Santos. Uma imagem do rosto de Zito foi estampada na camisa dos jogadores, assim como o nome do ex-volante e a inscrição "obrigado".

O telão da Vila Belmiro exibiu imagens de Zito, e torcedores e jogadores fizeram um minuto de silêncio pelo ídolo.

Zito foi o líder incontestável do mítico Santos da era Pelé, equipe que empilhou títulos nos anos 1950 e 60. Ele defendeu a equipe entre 1952 e 1968, tendo como maiores glórias o bicampeonato do Mundial Interclubes e da Libertadores.

Ele também brilhou pela seleção brasileira, sendo campeão das Copas do Mundo de 1958 e 1962, como titular.

O próximo jogo do time será contra o Internacional, no domingo (28), em Porto Alegre. Apesar da boa vitória sobre o Corinthians, o Santos é só o 12º colocado do Brasileiro.


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