A partir do próximo dia 28, a delegação brasileira começará a ocupar a Universidade de York, em Toronto. A instituição será uma fortaleza nacional para os Jogos Pan-Americanos, de 10 a 26 de julho, na cidade canadense.
As instalações abrigarão e servirão de local de treino para atletas do judô, luta olímpica, basquete, atletismo e tênis. Profissionais como médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos também ficarão no local. Outras modalidades treinarão em outros pontos da cidade.
O COB (Comitê Olímpico do Brasil) investiu R$ 1,2 milhão para reservar e pôr em operação atividades em dez prédios em York, que também sediará competições do Pan.
O atletismo, por exemplo, ocorrerá em pista finalizada em abril. Até pela proximidade, a seleção de atletismo nem se hospedará na Vila dos Atletas dos Jogos.
A equipe de tênis adotará um expediente idêntico, porque o complexo no qual serão disputadas as partidas é vizinho à universidade.
O COB pagou para comprar e instalar tatames para treinos do judô e pisos específicos para a luta olímpica, que a instituição não fornecia.
A meta da entidade é que o Brasil dispute a segunda ou a terceira posição da classificação geral, com o Canadá.
As refeições dos atletas hospedados na Universidade de York serão montadas por Renata Parra, nutricionista do COB. A cozinha será comandada por um chef canadense que esteve no Brasil para uma espécie de estágio no centro de treinamento de vôlei, em Saquarema, no Rio.
A operação será desmontada totalmente até o dia 29 de julho, quando a delegação brasileira deve deixar York.
A opção por alugar bases de treinamento antes de megaeventos começou em 2012.
A preparação para a Olimpíada de Londres foi feita no Crystal Palace, clube com centro de alto rendimento cujo espaço o COB contratou por R$ 3,3 milhões à época.
Para a Rio-2016, a aclimatação será na Fortaleza de São João, na Urca, que recebeu investimento de R$ 23,9 milhões do governo federal.