Folha de S. Paulo


Nunca fui violento, diz Dudu sobre empurrão em árbitro no Paulista

A goleada do Palmeiras por 5 a 1 sobre o Sampaio Corrêa, nesta terça-feira (12) à noite, pela Copa do Brasil, ficou em segundo plano durante a entrevista pós-jogo de Dudu.

Questionado sobre o empurrão no árbitro Guilherme Ceretta de Lima na final do Campeonato Paulista contra o Santos, o atacante se defendeu e mostrou temer uma eventual punição.

"Infelizmente aconteceu, perdi a cabeça naquele momento. Acho que foi um momento de cabeça quente, não foi minha intenção agredir o árbitro. Já aconteceu, passou, agora é esperar. Sei que o Palmeiras vai fazer de tudo para me ajudar. Todos ficam com medo, mas tenho confiança nos advogados do clube e também no pessoal que vai julgar o caso. Eles sabem que eu nunca fui um jogador violento", declarou.

"Acho que toda pessoa ficaria triste por tudo o que aconteceu. Eu estava com muita vontade de conquistar o título para o Palmeiras, que faz tempo que não ganha títulos. Tinha na minha cabeça que queria ajudar o clube. Agora é pensar daqui para frente, porque tenho a certeza de que tudo vai dar certo", completou.

Dudu foi enquadrado no artigo 250 (ato hostil, com pena de uma a três partidas de gancho) pelo lance em que recebeu cartão vermelho. As ofensas relatadas na súmula pelo árbitro Guilherme Ceretta de Lima o farão ser julgado no artigo 243-F (ofender alguém em sua honra, com pena de quatro a seis partidas).

Já o empurrão no árbitro o colocou no artigo 254-A (agressão física, com pena mínima de 180 dias, sem pena máxima prevista). O Palmeiras sustenta que o camisa 7 não agrediu o juiz. O julgamento do atacante estava marcado para segunda-feira (11), mas a Federação Paulista de Futebol acatou o pedido do Palmeiras e adiou a discussão do caso. A nova data do julgamento ainda não foi divulgada.


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