Folha de S. Paulo


Com mais um gol no fim, Centurión ganha status de salvador no São Paulo

Foi só aos 38 min do segundo tempo que Centurión conseguiu, em um cabeceio, fazer o gol da vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro na última quarta-feira (6), no Morumbi. Mas não foi a primeira vez que o argentino salvou a equipe tricolor nos minutos finais de uma partida de Libertadores.

Contra o Danubio, ainda na primeira fase do torneio sul-americano, o meia-atacante marcou nos acréscimos –também de cabeça– o gol da vitória são-paulina por 2 a 1, no Uruguai.

O único outro gol do argentino pelo São Paulo também saiu no fim de uma partida. Em sua estreia pelo clube, em fevereiro, Centurión marcou aos 47 min do segundo tempo o último tento da goleada sobre o Bragantino por 5 a 0.

A importância desses dois gols, no entanto, não se compara à do tento marcado contra o Cruzeiro, que deixou o São Paulo com uma boa vantagem para avançar às quartas de final da Libertadores.

"Não tenho palavras para explicar essa emoção. É uma alegria muito grande poder marcar um gol tão importante. Estou muito feliz, mas preciso dividir isso com os meus companheiros. Este grupo tem gana para deixar o campo sempre em busca de algo melhor", disse o atleta.

Na partida da próxima quarta-feira (13), no Mineirão, a equipe precisa de um empate ou de, no mínimo, uma derrota por um gol de diferença marcando pelo menos uma vez para avançar.

RESERVA

Apesar de ter marcado gols importantes na campanha do São Paulo nesta Libertadores, Centurión ainda busca espaço entre os titulares da equipe tricolor.

O argentino só começou jogando contra o Cruzeiro devido à ausência de Michel Bastos, que está com dengue.

"Eu ainda preciso encontrar meu espaço. Com treinamento e atitude, vou conseguir um lugar no time titular do São Paulo", afirmou Centurión.

Nos 17 jogos que fez pelo São Paulo, o atleta só atuou em dois os 90 minutos de jogo –em sua estreia, contra o Bragantino, e na derrota por 1 a 0 para o Corinthians, pelo Paulista.

Em todas as outras 15 partidas, o argentino ou entrou com o jogo em andamento (em oito ocasiões), ou foi substituído antes do fim (nas outras sete oportunidades).

Na partida contra o Danubio, por exemplo, Centurión havia entrado em campo apenas 13 minutos antes de marcar o gol da vitória. Já contra o Cruzeiro, deixou o gramado quatro minutos depois de fazer o único gol do jogo.


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